terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Teoria maravilhosa. Espécie errada

O escritor e pesquisador Jared Diamond, que lança um novo livro no Brasil, ao que parece deu a volta por cima.
Ele tinha tudo que um divulgador de ciência poderia querer. Especialista "só" em antropologia, evolução, fisiologia, geografia e história, ganhou um Pulitzer por "Armas, Germes e Aço" (1998, 1,5 milhão de exemplares). Escreveu ainda obras como "Colapso" (2005) e "Por que sexo é divertido?" (1997) –sim, some ambiente e sexualidade à lista.
Isso até 2009, quando foi acusado de fraudar na revista "New Yorker" relatos sobre uma guerra tribal na Papua Nova Guiné, onde viveu por anos. Dois papuanos o processaram por terem sido citados. Diamond e David Remnick, editor da revista, negaram as acusações e um acordo posterior acabou com a ação.
O livro "O Mundo até Ontem", que a editora Record está lançando agora, é uma volta à carga ousada. Primeiro, por tratar, por vários capítulos, justamente do tema da guerra tribal, sempre com muitos relatos –é o livro mais "papuano" de Diamond.
Em segundo lugar, por meter a mão em uma cumbuca perigosa: a guerra entre os antropólogos sobre a violência nas tribos tradicionais.
Diamond parte do princípio de que a espécie humana surgiu há 6 milhões de anos. Durante quase todo esse período, vivemos em pequenas tribos baseadas na caça e na coleta. As sociedades estatais que conhecemos só começaram a aparecer há 5.400 anos.
Ou seja, o comportamento humano evoluiu quase que inteiramente nessas sociedades primitivas. As que restaram intocadas, como os ianomâmi, na fronteira do Brasil com a Venezuela, estudados por Napoleon Chagnon, e os povos da Papua Nova Guiné, estudados por Diamond, seriam janelas para esse passado que nos moldou.
O problema é que esse "quem somos de verdade" não é muito bonito. Chagnon, que estudou os ianomâmi, aponta que os índios eram muito violentos e que sua motivação principal para a guerra poderia ser resumida em uma palavra: mulheres –os ianomâmi mais cruéis e egoístas eram justamente os que deixavam mais descendentes.
Chagnon, como mostra o documentário "Segredos da Tribo" (2010), de José Padilha, foi muito atacado por outros antropólogos, mas Diamond, que cita o colega várias vezes em seu novo livro, o defende.
"Os estudiosos e acadêmicos tendem a gostar dos povos tradicionais entre os quais vivem durante vários anos", afirma Diamond.
"Eles não querem que 'seu' povo seja visto como mau. Eles sabem que estigmatizá-los como belicosos é uma desculpa usada justificar abusos, mas negar a realidade por causa do mau uso político é uma má estratégia."
Diamond aponta que, em proporção à população total, as sociedades tradicionais matam em média dez vezes mais em guerras do que os Estados modernos. Nesse sentido, mesmo com bombas atômicas e Holocausto, viver no Japão ou na Alemanha do século 20 era mais seguro do que entre caçadores-coletores.
Ele conta ainda detalhadamente no livro diversos casos de ataques e guerras na Papua Nova Guiné, recheados de emboscadas e traições.
Aceitar que as taxas de violência entre os povos tradicionais são mais altas não significa, porém, que tais povos não tenham lições a dar.
Diamond dedica vários capítulos a elas. Poderíamos aprender com a maneira como tais povos lidam com crianças, por exemplo, dando mais autonomia a elas.
Além disso, a exemplo de tais tribos, poderíamos reduzir a quase zero o consumo de açúcar ou sal, que nos levam à obesidade e à hipertensão.
Ele faz ainda um chamado a uma maior compreensão com atitudes como o infanticídio de crianças deficientes nas tribos: é fácil criticar quando se vive em uma sociedade com comida abundante, onde escolhas tristes e difíceis não são necessárias, diz.
A briga dos antropólogos ganha contornos mais ferozes por ter implicações políticas. Se Diamond e Chagnon estiverem certos, Rousseau e a ideia de "bom selvagem" estavam errados.
Chagnon critica o marxismo dos colegas antropólogos. Sociedades de caça e coleta não seriam mais igualitárias porque o capitalismo destrói o homem, mas apenas porque é mais difícil acumular bens.
Outra consequência da vocação humana a certo egoísmo: qualquer tentativa voluntarista de reorganizar a sociedade esbarraria nisso –estaríamos fadados ao cenário "Revolução dos Bichos", em que os líderes da revolução acabam focados nos seus interesses.
Edward Wilson, biólogo americano estudioso de formigas e outro especialista "em tudo" (seu último livro tem o modesto título de "O Sentido da Existência Humana"), resume tal visão em uma frase. Sobre o marxismo, disse: "Teoria maravilhosa. Espécie errada."

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Psiquiatra comprova que o esquerdismo é uma doença mental


COLUNA – É muito comum vermos esquerdistas de todos os naipes se referirem a quem não concordem com suas idéias ser chamado de direitistas reacionário ou mesmo um “louco da direita”, e daí por diante, nomes é que não lhes faltam.
O problema é que a crença da direita é coerente até com o que a teoria da evolução tem a nos dizer. Enquanto isso, a crença esquerdista é baseada em quê? É isso que começamos a investigar de uma forma mais clínica a partir do livro The Liberal Mind: The Psychological Causes of Political Madness, de Lyle Rossiter, lançado em 2011.
O que temos aqui, na obra de Rossiter, é o tratamento do esquerdismo de forma clínica, por um psiquiatra forense.
O livro é bastante analítico, e, para quem está acostumado a livros de fácil leitura, com letars grandes e com muitas figuras, bem ao gosto de muitos petistas, pode até se incomodar-se com a apresentação do livro e se não é sua leitura típica para curar insônia, ao menos o conteúdo poderoso compensa o tratamento seco e acadêmico dado ao tema.
Para Rossiter, a mente esquerdista tem um padrão, que se reflete tanto em um padrão comportamental, quanto um padrão de crenças e alegações. Portanto, é possível “modelar” a mente do esquerdista a partir de uma série de padrões. A partir daí, Rossiter investiga uma larga base de conhecimento de desordens de personalidade, e usa-as para modelar os padrões de comportamento dos esquerdistas. Segundo Rossiter, basta observar o comportamento de um esquerdista, mapear suas crenças e ações, e compará-los com os dados científicos a respeito de algumas patologias da mente. A mente esquerdista pode ser classificada como um distúrbio de personalidade por que as crenças e ações resultantes deste tipo de mentalidade se encaixam com exatidão no modelo psiquiátrico do distúrbio de personalidade.

Entre os sintomas desta enfermidade o autor destaca:

  • Dependência do governo, ao invés de auto-confiança.
  • Direção a partir do governo, ao invés da auto-determinação.
  • Indulgência e relativismo moral, ao invés de retidão moral.
  • Coletivismo contra o individualismo cooperativo.
  • Trabalho escravo contra o altruísmo genuíno.
  • Deslocamento do indivíduo como a principal unidade social econômica, social e política.
  • A santidade do casamento e coesão da família prejudicada.
  • A harmonia entre a família e a comunidade prejudicada.
  • Obrigações de promessas, contratos e direitos de propriedade enfraquecidos.
  • Falta de conexão entre premiações por mérito e justificativa para estas premiações.
  • Corrupção da base moral e ética para a vida civilizada.
  • População polarizada em guerras de classes através de falsas alegações de vitimização e demandas artificiais de resgate político.
  • A criação de um estado parental e administrativo idealizado, dotado de vastos poderes regulatórios.
  • Liberdade invididual e coordenação pacífica da ação humana severamente comprometida.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Lula acredita que Deus é brasileiro


Sejam quais forem as evidências que ele queira enfileirar sobre os progressos dos últimos anos da economia brasileira e das condições de vida da população ? e seria pueril, ou desonesto, negá-los?, Lula fala do Brasil, 75.º colocado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como se fosse uma Noruega.

Convidado pelo Financial Times (FT) de Londres a fazer uma avaliação do seu governo e a antecipar o que pretende fazer depois de deixar o Planalto, no primeiro dia de 2011, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu com um artigo de 700 palavras, publicado ontem em um suplemento especial sobre o Brasil.

Trata-se de uma versão comparativamente austera, como convém aos textos do mais influente diário econômico do mundo, da exuberante teoria do "nunca antes na história deste País", complementada pela promessa de "continuar a contribuir para a melhora da qualidade de vida das pessoas" ? desta vez no mundo inteiro.

Mas a megalomania se livra dos arreios quando, para justificar o seu intento de fazer pelos latino-americanos, caribenhos e africanos o que se vangloria de ter feito pelos brasileiros, Lula não deixa por menos: "Não podemos ser uma ilha de prosperidade cercada por um mar de pobreza e injustiça social."

Sejam quais forem as evidências que ele queira enfileirar sobre os progressos dos últimos anos da economia brasileira e das condições de vida da população ? e seria pueril, ou desonesto, negá-los?, Lula fala do Brasil, 75.º colocado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como se fosse uma Noruega.

O país nórdico lidera o ranking criado pelas Nações Unidas e gasta proporcionalmente mais do que qualquer outro país em ajuda externa. Na realidade, já descontados os Estados Unidos e o Canadá, 16 países do Hemisfério têm um IDH melhor que o brasileiro.

Como era de esperar, Lula credita exclusivamente ao seu governo o fato de o Brasil sangrar em saúde. O que veio antes foi como se não tivesse existido, ou, quando existiu, foi contraproducente. "Devolvemos o crescimento a uma economia de há muito estagnada", alardeia, "e o fizemos mantendo a inflação sob controle, reduzindo a relação entre a dívida e o PIB e reconstruindo as funções reguladoras do Estado brasileiro."

O papel, como se diz, aceita tudo. Nem a conjuntura internacional excepcionalmente favorável a exportadores de produtos primários e insumos, como é o Brasil, nem, muito menos, a decisão de Lula de se apropriar da "herança maldita" do governo Fernando Henrique, na esfera macroeconômica, precisam ser reconhecidas ? o que não há de ter escapado àquela parcela dos leitores do Financial Times que sabe que a história do País não começou quando o atual presidente chegou ao Planalto.

Além de se atribuir a paternidade pelo "novo Brasil", título do caderno especial do FT, Lula fez pelo menos 2 gols em impedimento, na esperança de que os árbitros estivessem olhando para o outro lado. A afirmação sobre a reconstrução das funções reguladoras do Estado nacional é mais do que falsa. O que o lulismo tem feito com as agências reguladoras é privá-las de sua autonomia e manipular a sua composição para atender aos interesses do governo e seus aliados políticos e politiqueiros. A isso se chama destruir e não reconstruir.

O leitor distraído pode tomar pelo valor de face o que Lula escolheu dizer sobre a transformação material do País, mas os investidores sabem perfeitamente quanto há de embromação nas seguintes palavras: "Pusemos em marcha um processo poderoso de melhorar nossa infraestrutura (?). Como parte disso, estamos eliminando os gargalos que afetavam nossa competitividade no passado ? o que costuma ser chamado "custo Brasil"."

Lula reconhece "os enormes desafios pela frente", a começar da pobreza ainda significativa, a insuficiência do sistema de educação, além da droga e da violência. E menciona em seguida a necessidade das reformas tributária e político-eleitoral. Estas últimas "não podem esperar mais", sob pena de "comprometer a continuidade dos avanços de que desfrutamos nos anos recentes".

O presidente fala como se tivesse dado o melhor de si, ao longo desses 7 anos, para mudar as regras do jogo político. Não apenas não o fez ? e ao não fazê-lo permitiu que prevalecessem no Congresso os interesses dos que querem que tudo permaneça como está ?, como ainda tirou proveito da fragmentada e reduzida representatividade do sistema de partidos para formar a sua enxundiosa base parlamentar, vitaminada pelo mensalão.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O jornalista Franklin Martins manifestou publicamente seu entusiasmo pelas teses que conspiram contra os fundamentos mais elementares de sua profissão


“É falsa e nociva a manifestação do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, sobre as declarações do nosso candidato José Serra em defesa do livre fluxo de informações.

“As liberdades de imprensa e de informações não são dádivas de governo. São conquistas da sociedade brasileira, imperativos constitucionais indissociáveis do Estado Democrático de Direito. O PT tem investido contra elas desde o início do atual governo. As ações do ministro Franklin Martins as têm ameaçado desde o início de sua gestão.

“Se a imprensa no Brasil é livre e cumpre sua missão, deve isso não ao governo e a seu partido, o PT, mas à derrota e à rejeição das ameaças contra a liberdade de expressão expostas no Plano Nacional de Direitos Humanos III e no primeiro da série de programas de governo registrados pela candidata do PT, Dilma Rousseff, no Tribunal Superior Eleitoral.

“Além, é claro, das conferências nacionais, em que um punhado de militantes pretendendo falar em nome da sociedade, que não lhes deu tal delegação, propõe o controle social da mídia e a criação de instâncias punitivas para os que não se submetam aos seus ditames.

“Jornalista, o ministro Franklin Martins já manifestou publicamente seu entusiasmo pelas teses que conspiram contra os fundamentos mais elementares de sua profissão. Sua nota, pois, desmente a si mesmo”.

“Sérgio Guerra
“Presidente do PSDB”.

Será que Deus é o culpado de tudo?

É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos da Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou: 'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'
Anne Graham deu a seguinte resposta:
'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro, creio que Deus calmamente nos deixou.
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolvesse mais conosco?'
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc... Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar ou roubar, devemos também amar o nosso próximo como a nós mesmos.
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos repreender nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: 'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.
E então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar os alunos quando se comportassem mal (há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: 'Está bem!'
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
E nós dissemos: 'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
Depois outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.
Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado; porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
Nós colhemos aquilo que semeamos!!!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: 'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta dele: 'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos da Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.
É triste como alguém diz: 'Eu creio em Deus'.
Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também ''Crê'' em Deus.
É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados!
Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!
É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.
Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado.
Não é verdade?
Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...
'Garanto que Ele que enxerga tudo em nosso coração está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, envie estas palavras a outras pessoas'.